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CENTRAL DE NOTÍCIAS SOMAR METEOROLOGIA

23/10/2014 14:10:00

Umidade do solo no Centro-Oeste continua em níveis críticos, mesmo com a volta das chuvas



Com o fim do vazio sanitário, em 15 de setembro na maior parte do país, o produtor rural esperava as chuvas para realizar o plantio da safra de verão. Porém, um fraco El Niño nem chegou a influenciar a atmosfera e as chuvas no Brasil ficaram mais ligadas à formação de um bloqueio atmosférico, que foi rompido nesta semana. Mesmo com o retorno das chuvas, a umidade do solo não passa de 30% no Centro-Oeste do país, o ideal seria acima de 50%. O mês de outubro foi seco e extremamente quente. Em Sorriso, município do norte de Mato Grosso e maior produtor de soja do Brasil, choveu menos de 60mm desde o dia 1º, sendo que a média fica em torno de 185mm. “O clima do ano de 2014 mostra que não é possível afirmar que as condições meteorológicas seguirão a risca o histórico das décadas anteriores”, explica o meteorologista da Somar Meteorologia, Celso Oliveira. O plantio de soja nas fazendas mato-grossenses está muito atrasado. De toda a área destinada ao grão no Estado, cerca de 10% foram semeadas, segundo o IMEA (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), em outros anos o plantio passava de 50% no fim de outubro. Em novembro, a previsão da Somar Meteorologia mostra que as frentes frias avançarão pela costa do Brasil, organizando chuvas em cada semana sobre uma região. Em um novembro normal, deveríamos ter pouca chuva sobre o Sul e maior persistência das precipitações sobre o centro e norte do Brasil, mas isto não acontecerá. “Vale salientar que chuva abaixo da média ou irregular não quer dizer ausência completa de precipitação. Apenas indica que não choverá a mesma quantidade que estamos acostumados de décadas anteriores”, conclui Oliveira. O climatologista Paulo Etchichury afirma que para o verão o clima não deve comprometer a fase de desenvolvimento vegetativo das plantas. Mas alerta: no período de colheita podem ocorrer paralisações, por conta de alguns períodos chuvosos. Lembrando que a lavoura de soja é colhida entre janeiro e fevereiro, quando mais chove entre Mato Grosso e Goiás.

Postado por: Grupo de operações