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CENTRAL DE NOTÍCIAS SOMAR METEOROLOGIA

22/08/2014 16:08:00

Ciclo menor de chuvas deve prejudicar a recuperação dos reservatórios em São Paulo

Fase fria da Oscilação Decadal do Pacífico é responsável pelo menos acumulado de água

A atual situação crítica dos reservatórios de água no Estado de São Paulo é consequência da falta de chuvas do último verão. Porém, um outro fenômeno climático vai prejudicar a recuperação desses mananciais. A fase fria da Oscilação Decadal do Pacífico (ODP), faz com que o acumulado anual de chuva seja menor, ou seja, será preciso de mais de uma estação chuvosa para resolver o problema. A crise vivida neste momento pode ser explicada pela ODP, pois é consenso na comunidade científica que a atmosfera passa pela fase fria deste ciclo. É um fenômeno que dura cerca de 30 anos, isso quer dizer, que o clima a partir de agora ficará mais parecido com o do período entre 1945 a 1975, do que entre 1975 a 2005, quando a ODP estava na sua fase quente. “É fácil exemplificar essa condição de menos chuva. No início do século passado (1900) a média anual de chuva Estado de São Paulo era de 1.100mm, enquanto que no final do mesmo século (1990) o total de água em um ano era de 1.700mm. Pode-se dizer que voltaremos a ter uma média anual de chuvas mais parecida com a de 1900”, explica o climatologista da Somar Meteorologia, Paulo Etchichury. Além disso, pode-se afirmar também que o aquecimento global potencializa eventos extremos. Isso quer dizer que ele não é a causa direta para a diminuição das chuvas, mas aumenta o risco de período mais longos de estiagem, ou de chuvas fortes. [*BComo será a próxima estação chuvosa?B*] Dentro do ciclo do clima, a partir de outubro as chuvas voltam para o Estado de São Paulo, inclusive para a região do Sistema Cantareira. Isso apenas representa uma condição típica para a época do ano, que num primeiro momento contribui para melhoria da qualidade do ar, reposição da umidade do solo, produção agrícola, mas está distante de ser uma garantia de resposta para os sistemas de reservatórios. “Cabe salientar que como nós estamos num longo período seco, com défict de chuvas, com lençol freático baixo e com nascentes secas, tudo isso indica para dificuldades de recuperação, ou seja, vai precisar de muita chuva para percebermos a mudança nos reservatórios”, conclui Etchichury.

Postado por: Grupo de operações